21 setembro 2005

05. Vistos no Papo!

Cá estão eles no papo. Os três vistos arrumadinhos nos passaportes agora só à espera de apanharem uma carimbada! Ainda na esperança da chegada do último visto, o Russo, fomos pagar os bilhetes do avião. São uns bilhetes muito modernos chamados “bilhetes electrónicos”. No fundo são bilhetes que não existem: basta-nos estar no sítio certo à hora certa. Na agência de viagens, perante a minha incredibilidade ao ver que todos aqueles euros acabadinhos de me sair da conta se resumiam a três folha A4 banais, tentaram acalmar-me dizendo que “ora então, são bilhetes virtuais”. Espero que no check in não me venham também dizer que “ora então, o voo é virtual”. Vantagens destas modernices? Não há o perigo de perdermos os bilhetes (pois não, ninguém perde o que não tem). O pior é se perdemos estes A4 banais. Talvez seja melhor decorarmos as duas datas e as quatro horas, ou apontar isso nalgum lado.

4 comentários:

Anónimo disse...

Jota, nem estou a acreditar na tua descrença nas novas tecnologias... Os e-tickets são do mais fiável, aliás basta eu ter o teu passaporte, e apresentar-me para viajar à hora certa que eles nem reparam na fotografia (estou a brincar... não te preocupes que aquilo funciona), bem pelo menos nos países "pseudo" desenvolvidos.
Até que enfim algumas certezas, já começava a desconfiar da vossa viagem, nem sequer data e hora de partida, se calhar à semelhança dos bilhetes, a viagem também ia ser virtual.
Pequeno conselho, o aeroporto de Madrid é enorme, é todo plano e sobre o comprido, e como só têm uma hora entre um avião e outro é melhor não se distrairem, e não se assustem se o check-in fôr feito num lado do aeroporto e o embarque na outra ponta (aproximadamente a 2000 metros de distância), os espanhois têm uma lógica de logística e funcionalidade muito própria.
Bons preparativos, já só faltam 9 dias, 9 horas e 57 minutos.

Quico, queres mesmo manter o link para o site daquele teu clube, não seria melhor viveres na ignorância durante 6 semanas.

Jota disse...

Pois é pedro, eu própria me assustei com esta descrença. Sim eu, até EU que sou tão adepta destas coisas da tecnologia senti as pernas tremerem com a eventual virtualidade da viagem. (virtual nos e-bilhetes, virtual nos vistos, virtual até neste blog). Mas isto é como entrar na água sem provar ou sem calcular se está boa ou não. Vamos e pronto, é certo e sabido que saímos molhados da água e na viagem o certo é sairmos satisfeitos!!
Graças à tua dica, estive já a imprimir o plano do Barajas Madrileno (incluindo o contra incêndio). Sabes, o Quico e eu temos treinado umas caminhadas. Creio que conseguiremos os 2.000 metros em sprint se assim tiver de ser.

Quico (Francisco Freire) disse...

Em respostas às hostes Benquistas que têm proliferado por estas bandas_largo apenas o seguinte: a fé ficou um pouco abalada no Choupal, ou lá o que é aquele antro do demónio. Mas como nos alimentamos dos imediatos... para a semana já somos os máiores outra vez!

Anónimo disse...

Joana e Franciso... levem as roupinhas mais quentinhas que possam existir na Rua Newton, em Ourém ou em Santarém... por favor! Se voltarem apenas no dia 12 de Novembro, nem quero pensar... nem dizer ao papá Joao - este friorento!
Muitos beijinhos, mandem notícias antes de partirem...